22 dezembro, 2007

Comprovação da Lei de Murphy

"Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível."

Sem comentários! Aliás... quero comentários.

Risos!

11 dezembro, 2007

Se arrependimento matasse...

...eu não mais existiria. Não nesse plano existencial, pelo menos. Mas isso é uma outra discussão. Deixemos dogmas e convenções de lado. Embora grande parte do que escrevo revelem um teor motivador, nesta postagem mostrarei também algumas insatisfações pessoais.

Provavelmente, todo mundo já se arrependeu de alguma coisa. Talvez por julgar pessoas antes de conhecê-las, ou por ter dito coisas que não deveriam ser ditas. Talvez por ter decepcionado pessoas queridas através de atos, ou mesmo omissões, quando era essencial que se tomasse uma atitude. No entanto, ao menos no meu caso, arrependo-me, sobretudo das coisas que não fiz. Principalmente pelas coisas que deixei de fazer por pura covardia; receio do que os “outros poderiam pensar”. Parece que todo mundo busca incessantemente se encaixar em um padrão. Tremenda hipocrisia! São nessas horas que me vejo como um fantoche. Alguém que se movimenta conforme as vontades alheias. Modelos comportamentais simplesmente são empurrados para nós, ditando aquilo que devemos ser, deixando de lado a essência da autenticidade. Está praticamente impossível ter uma personalidade propriamente dita face às exigências existentes a respeito do modo que se deve ser.

Porém, recordo-me de um detalhe: vejo-me sendo alvo de influências externas. Talvez algo que eu faça sem me preocupar com aqueles que me cercam, possa vir a trazer uma conseqüência inesperada para aqueles que convivem comigo. Daí a necessidade de não abandonar a dita política de boa vizinhança, ainda que no mais íntimo dos pensamentos haja, camuflada, porém indestrutível, uma forma de pensar diversamente da coletividade. E, assim, retorno ao velho dilema. Mas não é hora de se desesperar. Não ainda. (Risos)

Sabe que apesar de tudo, dá pra tirar um ponto positivo? Pois é! Já ouviu aquela frase “vivendo e aprendendo!”? Pois bem... Estes momentos complicados que superamos, os quais apelido de ‘bifurcações do pensamento’, nos tornam mais maduros. É a hora de aprender a dosar comportamentos levando em conta as prioridades em mente antes de optar pelo o que será feito.

Há algum tempo estudei a respeito de “Custo de Oportunidade”. É óbvio que isso não se aplica apenas à Economia, como também ao cotidiano. A idéia básica consiste em: para cada opção feita, dentre duas ou mais escolhas, haverá um custo de oportunidade. Sintetizando: cada escolha que se faz implica em uma conseqüência que se deve arcar. Para realizar algo, deve-se abrir mão de uma outra coisa.

Agora voltemos às ‘prioridades’...

Cada um atribui valores conforme a relevância que tratam tais assuntos. Será que realmente vale a pena nos privarmos de algo em busca de uma outra coisa que viermos a considerar mais relevante? Alguns têm convicção de que é certo o caminho que optaram. Outros, ainda questionam. Alguns em menor grau, outros em maior. É indiscutível que ninguém tem certeza de tudo. Sempre haverão dúvidas a respeito do agir. Resta saber se estamos em grau de lidar com as escolhas que fazemos obrigatoriamente e incansavelmente. E o principal: aprender com elas e saber aplicar o aprendizado adquirido em decorrência de uma iniciativa que ousamos tomar. Arrependimento também ensina a viver...e a pensar!

Vamos amadurecer as idéias...

21 outubro, 2007

A-ha - Crying in the rain


I'll never let you see
The way my broken heart is hurting me
I've got my pride and I know how to hide
All my sorrow and pain
I'll do my crying in the rain

If I wait for stormy skies
You won't know the rain from the tears in my eyes
You'll never know that I still love you so
Though the heartaches remain
I'll do my crying in the rain

Raindrops falling from heaven
Could never take away my misery
But since we're not together
I'll wait for stormy weather
To hide these tears I hope you'll never see

Someday when my crying's done
I'm gonna wear a smile and walk in the sun
I may be a fool
But till then, darling, you'll never see me complain
I'll do my craing in the rain

I'll do my crying in the rain
I'll do my crying in the rain
I'll do my crying in the rain
******

A-ha é uma banda norueguesa de New Wave formada pelo vocalista Morten Harket, o guitarrista Paul Waaktaar-Savoy e o tecladista Magne Furuholmen.
Após formarem o grupo em 1983, saíram da Noruega rumo a Londres com o objetivo de fazer uma carreira no mundo da música. A origem do nome a-ha surgiu após Mags ter lido este termo num caderno de anotações de músicas e outras composições de Paul. O "a-ha" vem da exclamação "aha!!", no sentido de surpresa ou algo novo; Mags sugeriu este nome para a banda, e Paul gostou da idéia, a medida que eles queriam um nome de fácil memorização e que mais se aproximasse do som da língua norueguesa. Depois de pesquisarem dicionários em várias línguas, o grupo descobriu que 'a-ha' era uma forma internacional de expressar reconhecimento, com conotações positivas. Era uma palavra fácil e pouco utilizada.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/A-ha (Wikipedia)

A música “Crying in the rain” conta a história de alguém que sofre por amor, mas que procura não demonstrar. Talvez por amor próprio ou mesmo por orgulho, esse alguém revela a vontade de se reerguer e tentar esquecer o sofrimento. Jamais abaixar a cabeça perante a dor, e sim encontrar uma forma de superá-la em vez de alimentá-la.

Veja o clipe da música:

07 outubro, 2007

Pensamentos aflorando...

Sem querer parecer muito filosófica, peço licença para expor algo que demorei a me aperceber...

Algumas vezes avaliamos coisas que acontecem diariamente e que nos tornam quem somos. Análises sobre a nossa própria rotina, na maneira como o tempo passa, nas coisas que nos ocupamos, nas indagações que fazemos, e até nos anseios que alimentamos. Repentinamente tudo vêm à tona de uma só vez e remetem a ‘surtos’ de pensamentos sobre os caminhos por nós escolhidos.

E de que adianta pararmos uma vez ou outra para refletir a respeito de como se passa a nossa curta jornada na Terra, quando, logo em seguida, retomamos as atividades rotineiras como se nada tivesse ocorrido? Respondo: Acontece que adianta sim. São nessas horas que temos a oportunidade de perceber nossos comportamentos face às atividades que tendem a se repetir; o que nos torna, muitas vezes, automáticos. Agora, quanto ao fato de ser válido ou não essa momentânea ordenação dos pensamentos, depende exclusivamente de nós. Se tiver algo o que mudar, é essencial que façamos por onde. Se ficarmos inertes, apenas pensando em vez de agir, de nada adiantará os momentos reservados a avaliações pessoais. Aliás... O que é, pra você, viver intensamente? O que te faz alguém feliz e realizado?

Tratamos cada dia como se fosse apenas ‘mais um dia’, quando, na verdade, é o oposto: menos um dia. E no momento que resolvermos viver intensamente, talvez não haja tempo suficiente.

Então, está mais do que na hora de abrir a mente. Entender que cada minuto que se passa, cada fato ocorrido tem a sua devida importância. A partir disso, poderemos reaprender o que uma palavra tão simples significa realmente: Essa palavra é viver.

02 setembro, 2007

"A day without a laugh is a wasted day"- Chaplin

Acho essencial ao menos uma mísera dose de humor por dia. Particularmente falando, não consigo passar um dia sequer sem fazer uma piadinha, nem que seja daquelas mais infames e nas horas mais inapropriadas. Quem me conhece, sabe exatamente como eu sou. (rs.)

Pego-me olhando distante às vezes, pensando em como sou vista pelas pessoas. Para cada um, sou de um jeito. Algumas pessoas preferem ver meus defeitos, outras, as minhas qualidades. Algumas, em menor grau; outras conseguem balancear os prós e os contras de uma maneira sutil. Dou ênfase, porém, ao ponto de vista de pessoas freqüentemente negativas, que não conseguem ver nada de bom em coisa alguma. Sem querer diagnosticar, mas já diagnosticando, pessoas assim tendem a sofrer de depressão com muito mais facilidade. E o pior de tudo: perdem a vontade de viver intensamente; de fazer cada momento valer a pena e encontrar algo de bom nas pessoas que as rodeiam.

Já tive meus momentos depressivos, mas que foram determinantes para tirar muitas lições... Não adianta ficar ruminando coisas que aconteceram e que não podem ser mudadas. Um dia, aquilo que tanto nos fez sofrer cessa ou simplesmente ameniza e se torna aceitável. E também não há nenhum benefício em tentar descontar nossos problemas em pessoas alheias ao mesmo. Mas também não há vantagens em se fechar completamente e ficar remoendo tristezas sozinho. Talvez em algum momento, um desabafo seja tudo o que precisamos. E acima de tudo, ter paciência com quem está desabafando é essencial, pois um dia você irá precisar também de um ombro amigo.

Posso me considerar alguém com o bom humor constantemente em alta. Cada um cria o seu próprio mundo. Prefiro que o meu mundo seja otimista, divertido, motivador, sem deixar de lado a responsabilidade e a conduta consciente. Procuro encontrar nas pessoas com quem me relaciono uma certa reciprocidade em relação a isso. Há pouco tempo falei com alguém muito querido, a respeito dessa forma como escolhemos ver as coisas. Como explicar? Fácil! Cada um de nós vê as coisas da maneira que é mais conveniente que sejam vistas. Nesse ponto, entra o emocional e o racional. E outra vez, surge como elemento importante o equilíbrio desses dois termos tão distintos e, ao mesmo tempo, interligados.

Tento ver sempre o lado bom das coisas, embora eu tenha alguns surtos de pessimismo. Felizmente, são apenas surtos. Eu mesma procuro me reerguer e tenho a consciência de que ser negativa só irá gerar preocupações em excesso e desestímulo. Nada melhor do que dar valor àquilo que nos rodeia e que nos tornam mais felizes, mesmo gradativamente. Nada melhor do que saber sorrir, contagiar as pessoas com um simples sorriso e tornar melhor o dia de alguém com um toque de humor na medida certa.

Na foto, Charles Chaplin. Um homem que sofreu com a fome, pai alcoólatra... Alguém que teve tudo para desistir de uma vida feliz e se tornar uma pessoa inconformada e negativa. Mas não desistiu. E encontrou a felicidade fazendo justamente as pessoas sorrirem. Prêmio mais do que merecido, não é? Um exemplo a ser seguido hoje e sempre.

Para encerrar, destaco essa frase dessa grande personalidade do cinema mudo: “Não há vantagens em gritar, você descobrirá que a vida é maravilhosa se simplesmente sorrir”. (Charles Chaplin)


Tire, você, as suas próprias conclusões.

Obs: Vídeo de um dos filmes mais famosos de Charles Chaplin: “Tempos Modernos”

11 agosto, 2007

Os olhos também falam...

“Um olhar diz tudo”. Ouvi isso em algum lugar... E não é que é verdade?! Pequenos gestos, simples trocas de olhares têm muito a dizer.

Gosto de pensar que nenhuma situação é completamente previsível. Aqueles que prevêem tudo, simplesmente não contam mais com o gostinho de novas descobertas e não têm a capacidade de notar a real mensagem que uma certa expressão facial quer transmitir. Reações, mesmo sendo instintivas, são imprevisíveis. Resumirei essa afirmação em uma única frase:

É impossível entender a complexidade da mente humana.
Nunca se saberá o sentimento exato de alguém por mais que essa pessoa tente explicar. O máximo que conseguiremos é deduzir e nos aproximarmos da verdade. Mas nunca uma verdade absoluta dos fatos.

Costumo conversar olhando as pessoas diretamente nos olhos enquanto elas falam. Durante todo esse processo, observo como tantos sentimentos são demonstrados inconscientemente por nossas feições. Vejo aquele olhar misterioso, atemorizado, alegre, sedutor, choroso, irônico, frio, seco, sarcástico... Não é difícil notar a sinceridade de um olhar. Olhares sinceros, mesmo encobertos por um certo grau de sutileza, não passam despercebidos. Conseguem ser muito expressivos e altamente penetrantes sem perder a discrição.

Surpreendo-me algumas vezes quando penso em como reagimos tão significativamente sem sequer nos darmos conta. Eu mesma tive que repensar muita coisa para perceber isso... Às vezes, aquilo que não queremos falar é externado pelo olhar. Embora a boca diga uma coisa, os olhos podem demonstrar justamente o contrário. Já parou pra pensar quantas vezes você conversou pelo olhar?

21 julho, 2007

Men of Honor

Hoje vou recomendar um filme que assisti a um certo tempo, mas que é sempre bom revê-lo: Homens de Honra (Men of Honor). O elenco conta com atores brilhantes como Cuba Gooding Jr e Robert De Niro.

Uma lição de vida. Exemplo de luta e garra. Conta a história de um homem que jamais abaixa a cabeça, mesmo tendo muitos obstáculos impedindo a realização de seus sonhos, mais precisamente o fato de sofrer discriminações por ser um homem negro dentro da Marinha norte-americana. Carrega estampado em seu peito a dignidade e a determinação em jamais desistir de se tornar um grande mergulhador. É essa perseverança e a vontade de vencer que o torna um homem respeitável. Um homem de honra.

Sinopse: Carl Brashear não permite nenhum obstáculo em seu caminho para realizar seus sonhos. Filho de um meeiro do Kentucky, ele sai de casa em busca de uma vida melhor. "Nunca desista... seja o melhor", disse-lhe seu pai - e Carl transforma essas palavras em lema. Depois de entrar para a Marinha, passa dois anos escrevendo uma centena de cartas antes que o serviço aceite sua inscrição para o programa na Escola de Mergulho. Seu oficial de treinamento, Billy Sunday, não quer saber de Carl nem de suas ambições. Sunday, um reconhecido comandante de mergulhadores da Marinha norte-americana, cujas façanhas como criador de casos são tão lendárias quanto suas proezas de mergulhador, desafia e insulta o novato para que ele desista. Mas Carl tem outras idéias. Seu objetivo é claro; sua determinação, rigorosa. Nenhum obstáculo impedirá que se torne um mergulhador da Marinha. Nem mesmo Billy Sunday.

Anos mais tarde, depois que Carl sofre um acidente que o deixa aleijado, ele e Sunday, inesperadamente, juntam suas forças. Homem de não deixar escapar uma oportunidade para zombar do sistema, o rebelde oficial ajuda Carl a enfrentar a burocracia da Marinha, a superar a perda de uma perna e a se tornar parte da história militar dos Estados Unidos. Quando se aposenta, Carl ganha os títulos de Master Diver e Master Chief, a patente mais alta para um homem nesta área da Marinha norte-americana.

Fonte: http://www.webcine.com.br/filmessi/menhonor.htm

Veja o Trailer do filme a seguir:


08 julho, 2007

Influência dos Blogs


Uma pequena constatação: É praticamente impossível encontrar um texto sem que este seja tendencioso. E sendo também uma ‘blogueira’ darei aqui uma breve explanação sobre o meu ponto de vista.

O que procuro aqui é compartilhar meus pensamentos e idéias. No entanto, jamais absorva aquilo que eu escrever como uma simples verdade. Lembre-se que escrevo a partir de opiniões e conclusões próprias.

Quero que você debata comigo; exponha suas idéias e me fale a sua opinião. Mostre se concorda ou discorda. Apresente os seus argumentos e nunca se limite a acreditar em tudo aquilo que eu digo. Acho que é essa a finalidade dos comentários ao final de cada postagem. Faça você mesmo as suas constatações. Isso vale também em se tratando de doutrinadores, acadêmicos, líderes políticos...

Desafie, questione, não fique estagnado em meio a afirmações que são aceitas por serem meramente habituais. Não se prenda ao que a coletividade impõe ou àquilo que muitos defendem. Analise, observe, avalie as chances de tais ideais serem verdadeiros e racionais. Sim, já foi falado sobre esse assunto na postagem anterior, onde se tratava de paradigmas, mas não por essa ótica.

Não sou tão boba quanto pareço, e tampouco tão culta. Mas pretendo com essa mísera postagem passar uma mensagem específica; mas nesse caso, quero influenciá-lo positivamente: Seja crítico! Acredite principalmente no que o seu coração diz. Acima de tudo, acredite em si mesmo.

01 julho, 2007

A criação de um Paradigma


Recebi um e-mail com um texto a respeito do nascimento de um paradigma. Engraçado... Normalmente fazemos coisas sem sequer perguntarmos o porquê de estarmos fazendo, simplesmente por tais condutas serem consideradas habituais... Já que sempre foi assim, não há razão para mudar ou verificar se o que se está sendo feito é certo ou errado. Apenas se aceita aquilo que é proposto.

"As coisas não precisam continuar sendo feitas como sempre foram feitas"

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de banana.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançaram um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

[autor desconhecido]
-------------

Temos que ter cuidado para não absorver atos habituais como fundamentos irredutíveis, caso contrário não iremos passar de marionetes facilmente manipuladas, ou mesmo, pessoas ‘robotizadas’ com comportamentos automáticos.

Não se pode deixar de ter um senso crítico. Aceitar sempre a tudo que é imposto como algo inquestionável é como agir sem consciência. Digo mais: é o mesmo que alimentar um preconceito. "É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito". [Albert Einstein]

Será que não está na hora de questionar o porquê de estarmos batendo?

16 junho, 2007

Bangles- Eternal Flame

Close your eyes, give me your hand, darling
Do you feel my heart beating
Do you understand
Do you feel the same
Am I only dreaming
Is this burning an eternal flame

I believe it's meant to be, darling
I watch you when you are sleeping
You belong with me
Do you feel the same
Am I only dreaming
Or is this burning an eternal flame

Say my name sun shines through the rain
A whole life so lonely
And then you come and ease the pain
I don't want to lose this feeling

Say my name sun shines through the rain
A whole life so lonely
And then you come and ease the pain
I don't want to lose this feeling

Close your eyes, give me your hand, darling
Do you feel my heart beating
Do you understand
Do you feel the same
Am I only dreaming
But is this burning an eternal flame

------------------

The Bangles é uma banda de rock dos Estados Unidos composta somente por mulheres. A formação original da banda era Susanna Hoffs(guitarra e vocal), Debbi Peterson (bateria, vocal e baixo) e Vicki Peterson (guitarra, vocal e baixo). Gravaram o single Getting out of Hand. Annette Zilinskas assumiu o baixo em 1982, também tocando harmônica.

O álbum de 1988 Everything foi um grande sucesso, incluindo Eternal Flame. Essa música é uma balada com o romantismo intensificado que fala sobre um sentimento fervoroso. Daí a alusão ao nome da música. Um sentimento apurado de emoção e paixão.

Mas o relacionamento da banda estava cada vez mais abalado. A banda teve fim logo após, com Hoffs iniciando uma carreira solo e Vicki Peterson entrando em turnê como membro do The Go-Go's e Continental Drifters.
Veja o Clipe da Música:

02 junho, 2007

Fuga da Vida Real


Sabe aqueles dias em que queremos nos libertar da rotina? Sei lá... Sair um pouco da realidade, criar um personagem, fingir que estamos em um outro mundo ou uma outra dimensão. Quem sabe até em outro patamar hierárquico... Não, não estou falando do uso de alucinógenos, embora estes sejam o maior exemplo de completa fuga do real. Estou falando de despistar fatos cotidianos através de um recurso presente na vida de quase todos que vivem na Era das Máquinas (sem fazer alusão a filme algum... risos!).

Estava pensando a respeito da freqüente ligação com o mundo virtual. Relacionamento com pessoas através da Internet! Jogos que imitam a vida, como por exemplo, o Second Life. Nesses ambientes não se tem uma preocupação em ser reprimido por ter feito ou deixado de fazer alguma coisa. Às vezes se tem mais liberdade de conversar por horas com um conhecido via Internet do que pessoalmente. É fato! Tem hora que a mente parece ‘travar’ quando estamos cara a cara com alguém. Aquele assunto interminável que se tinha no MSN, MIRC, ICQ, SKYPE ou algo com a mesma finalidade, simplesmente se esvai; talvez por timidez... talvez por receio...

Preste atenção nas pessoas ao seu redor. Haverá um momento em que elas tentarão se desvincular da rotina ou daquilo que realmente as caracterizam. E aonde muitas procurarão refúgio? Sim... na expressão escrita e sua interação possibilitada pelo mundo virtual. Mas é preciso ter cuidado para que a realidade virtual não se torne a única ‘verdade’.

É... convenhamos... Na era em que vivemos, uma escapadela no mundo dos internautas principalmente, não deixa de ser bem vinda; mas que seja moderada pela consciência e pelo bom senso conforme o foro íntimo de cada um. Para que isso não se torne algo ruim, é preciso que cada um saiba lidar com a fuga do real conciliando a vida em sociedade com refúgios (saudáveis) no âmbito virtual.

27 maio, 2007

Barulho de Carroça


Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia ...
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
- "Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."
(Autor Desconhecido)
-----------------

Lembro-me de uma frase cuja autoria desconheço: “Os que mais falam são os que menos têm a dizer”. Dá até para fazer uma ponte com um trecho de uma música do Legião Urbana. Já dizia Renato Russo- “fala demais por não ter nada a dizer”.

Aí está algo que se pode considerar uma filosofia de vida. É impressionante a habitualidade que acontecimentos desse tipo se manifestam diariamente em todo lugar. Parece que algumas pessoas têm necessidade de estarem sempre em evidência, tentando chamar a atenção a qualquer custo. Às vezes tentam se passar por pseudo-intelectuais, defendendo veementemente idéias embasadas em argumentos ou falácias ditas por líderes políticos, religiosos ou qualquer coisa parecida; muitas vezes sequer sabem o porquê de defenderem tais concepções.

Ao contrário desse tipo de pessoa, existem aquelas em que a autenticidade predomina. Chamam a atenção naturalmente, sem “forçar a barra”. Destacam-se por possuírem um brilho próprio. E se de alguma forma a expressividade chega a ponto de as tornarem o centro das atenções, é porque têm fundamentos para isso. Não se embasam em “achismos” ou falsas ideologias. É por isso que estes sim conquistam total destaque. Não por necessidade de serem notados, mas serem notados por puro mérito.

E você? Conhece alguma ‘carroça vazia’?

20 maio, 2007

Questão de honra

Muitos preferem ter uma vida pacata, sem correr riscos. Alguns classificariam pessoas assim como pragmáticas. Besteira, na minha opinião. O que falta é iniciativa, atitudes corajosas.

O fato é que nossos verdadeiros anseios só serão realizados se não deixarmos de arriscar. E por quê não arriscar? Por medo de errar? Sim. Aliás, o medo é o principal motivo que nos impede de prosseguir em alguma situação. É muito mais fácil permanecer estável e acomodado do que se arriscar, mesmo que seja para melhorar.

Devo admitir que sou uma dessas pessoas que têm um certo receio de arriscar. Talvez eu esteja me subestimando. Tenho medo do desconhecido, medo do fracasso. Mas assumir é o primeiro passo. Admiro as pessoas que encaram desafios, estipulam metas e que não deixam de seguir em frente. São essas pessoas que realmente buscam a felicidade e possuem um espírito vencedor.

E é exatamente isso. Lutar pelos ideais não somente dignifica como ser humano, mas também traz aquilo que chamamos de honra. Cada progresso feito, ainda que seja pouco a pouco, é algo para se orgulhar. Olhar para trás e ver a evolução que tivemos é ter a sensação de dever cumprido. Construir passo a passo o que se idealiza é um exemplo de dignidade. Enfrentar obstáculos é ter perseverança e, por quê não esperança? Somos movidos pela esperança. É o que nos dá força para continuar.

Enfrentar os temores em busca daquilo que se deseja é muito mais do que vontade de ir adiante. É uma questão de honra.

13 maio, 2007

Mãe

Mãe... são três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito

Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer

Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que é do tamanho do céu
E apenas menor que Deus!

(Mário Quintana)



Uma pequena homenagem à todas as mães. Em especial à minha, que é a melhor mãe do mundo. Mesmo não demonstrando o tanto quanto deveria, eu a amo muito. Feliz dia das mães!

22 abril, 2007

Pablo Picasso- Guernica

Que tal saber um pouco de arte? Mais precisamente sobre uma obra cubista pertencente à Pablo Picasso: Guernica.

Não há dúvidas de que a representação artística é um dos métodos comunicativos mais ricos da humanidade. Tem-se registros artísticos desde o período pré-histórico, sempre atribuindo um significado à obra visando transmitir uma mensagem.

A pintura Guernica não se trata de uma obra vinculada aos padrões estéticos acadêmicos. E não se equipara de forma alguma ao culto ao “belo” tão presente na arte grega. Mas esta tela chama a atenção por tamanha expressividade. Pablo Picasso (1881-1973) pintou o quadro em 1937 com o intuito de chocar e mostrar a sua grande revolta em relação ao bombardeio nazista ocorrido na cidade espanhola de Guernica. Este ataque resultou na morte de muitos inocentes, incluindo mulheres, crianças e trabalhadores civis.

No mural há a representação de corpos no chão, pessoas desesperadas, animais contorcidos, o clarão da bomba; tudo representado de maneira distorcida de acordo com a tendência cubista, sem deixar de ressaltar a violência da cena. O esquema de cores é limitado ao preto, branco e cinza. Um aspecto monocromático que realça ainda mais o lado sombrio da guerra para o artista. Às vezes uma manifestação por meio da arte pode ser muito mais significativa e emocionante do que os próprios relatos do fato.

Pablo Picasso foi e ainda é um marco na história da arte. Um artista com uma personalidade tão marcante quanto o seu talento. Enquanto seu apartamento em Paris era revistado, um oficial nazista viu uma foto da obra Guernica na parede e indagou a Picasso: “Foi você quem fez isso?” Ao que Picasso respondeu: “Não, vocês o fizeram”.

07 abril, 2007

Impossível: Real ou Fictício?

Existe alguma coisa impossível de ser realizada?


"Não sabendo que era impossível foi lá e fez".
(Jean Cocteau- dramaturgo francês)


Ou será que...


“Enquanto estiver vivo
Jamais diga que é impossível.
O perdedor de hoje será o vitorioso de amanhã
O impossível de ontem
Pode ser possível hoje.”
(Daisaku Ikeda)


...nada é impossível?




Fica aí a questão.

31 março, 2007

O Poder da Mente


Interessante até aonde a mente é capaz de chegar. Não há um limite para o pensamento. A capacidade de pensar do ser humano é tão surpreendente que às vezes chega a ser assustadora. Há uma interação entre a consciência e o poder de realizar aquilo que se idealiza.

O simples fato de pensar em realizar alguma coisa garante o percurso de pelo menos metade do caminho. O que resta são meramente 50%. Basta concluir aquilo que se projetou na mente. Ao manifestar o que realmente se pensou se progride ainda mais. Cerca de 90% já está estipulado. Os outros 10% dependem exclusivamente da realização da idéia inicial. Não importa a dificuldade de se realizar satisfatoriamente aquilo que se estabeleceu como meta. O mais difícil já foi feito. O fato de raciocinar aparentemente “do nada” é incrivelmente fantástico.

A imprevisibilidade é determinante. Somos, por natureza, inconformados com aquilo que nos individualiza. Sempre buscamos mudar. Muitas mudanças (em questões estéticas, por exemplo) são condicionadas pelo subconsciente coletivo. Buscamos ser aquilo que a sociedade impõe como “perfeito”. E para alcançar o que se idealiza perante a aceitação social, não se poupa esforços. Por um lado, é negativo. Às vezes, não se consegue alcançar objetivamente o que a subjetividade impõe. Mas é um fardo que o ser humano tem que carregar. Por ser um ser racional, acaba por arcar com decepções ou preocupações inexistentes para os demais seres vivos. Preocupações estas impostas pela própria sociedade.

Mas também tem um lado positivo: a busca pela transcendência resulta em vários progressos científicos. Ainda que não se possa alcançar completamente os objetivos, deve-se levar em consideração o uso do intelecto. É por meio de sensações de “vazio”, insatisfação e principalmente, questionamentos filosóficos que se avança e que se chega a grandes feitos.

Várias descobertas já foram feitas e é inaceitável contrariar os seus méritos. O que é projetado na mente, por mais improvável que seja, merece destaque. A busca incessante por respostas é a chave de tudo. O pensamento está além de todos os limites.



*Obs: Os dados percentuais levantados são de minha autoria. Portanto, nada mais justo do que haver divergências de opiniões. Apenas quis ilustrar a minha concepção sobre o assunto.

25 março, 2007

Sinistro...

Estava passeando pelo Blog "Gardenal com Pinga" quando encontrei esse link: http://www.psychic.kit.net/
Não deixem de acessar. Dá muuuuito medo! A minha mente realmente foi "lida" todas as vezes. Será que a sua mente também é capaz de ser lida? (Risos)


Àqueles que não entendem como a mulher tem essa capacidade, surpreendam-se... Quanto aos que sabem qual o "mistério" envolto no link, não burlem o lado "sobrenatural" das adivinhações.
Obs: Isso vale para você, Emilio. :-p

18 março, 2007

Mistérios...


Estranho como muitas coisas são imprevisíveis. Às vezes, quando estamos certos de que nada acontecerá, ocorre um fato sem aparente explicação. Fruto do acaso. Ou mesmo quando se espera por algo, inexplicavelmente ele não ocorre.

Engraçado é o fato de nos sentirmos fascinados pelo desconhecido. Algo envolto em mistério. Coisas para serem desvendadas, enigmas atrativos.

Lembro-me de ler livros cujo desfecho era extremamente envolvente. Sentia uma necessidade incrível de intercalar os fatos para descobrir o fim, por isso, não parava de ler. Mas, ao mesmo tempo, sentia uma certa angústia. À medida que me aproximava do final da leitura, me sentia um pouco chateada. Por mais que se queira descobrir a resposta final, não se pode negar o quanto é emocionante acompanhar os fatos usando a mente de forma silogística, ligando fatos, raciocinando.

Somos escravos do mistério. A graça de se viver é descobrir. É seguir sempre em frente, buscando transcender. Nos maravilhamos com o fato de que podemos sempre ir adiante, aprender novas coisas. Ao desvendarmos algo, procuramos outra coisa para desvendar. Sempre há possibilidade de ir além das expectativas. E às vezes a vida nos prega peças. Inusitadamente tudo muda. Em um mísero minuto, uma alegria pode se transformar em tristeza. Uma empolgação repentinamente vira uma decepção.

Ainda que haja contratempos, o que nos resta é aceitar. Resta saber conviver com os acasos já que é impossível mudar. Ver o mundo como imaginamos na maioria das vezes se torna melhor do que vê-lo como realmente é. E é justamente por isso que sentimos um grande fascínio pelo imprevisível.

03 março, 2007

Será mesmo o "ópio" do povo?


"O sofrimento religioso é, ao mesmo tempo, expressão de um sofrimento real e um protesto contra um sofrimento real.
Suspiro da criatura oprimida, coração de um mundo sem coração, espírito de uma situação sem espírito: a religião é o ópio do povo".

(Karl Marx)

Será que a religião é mesmo o ópio do povo?

Será que os métodos científicos e a religião estão em pólos incapazes de serem intercalados? Seria a religião uma maneira de suprir os maiores desejos, ainda que inalcançáveis, do homem? Somente os resultados embasados na ciência são reais e relevantes?

Finalmente: É o homem que determina uma crença ou uma crença determina um homem?

Creio que encontrei uma dialética difícil de ser debatida. Os dois lados da moeda. Sou a favor de respostas com fundamento científico, mas nem por isso deixo de ter crenças. Não sou adepta do ateísmo. Acredito em coisas incapazes de serem comprovadas por meio da ciência. Portanto, não creio que religião e ciência possuam uma hierarquia de valores.

É importante ressaltar que, ciência e crenças caminham juntas. Se tivéssemos respostas científicas para tudo, a ciência perderia a razão de existir. E a ciência só existe por causa de questionamentos filosóficos, dogmas, fundamentos religiosos.

Deixo explícito aqui o meu ponto de vista: religião tem a mesma
importância que a ciência. São formas distintas de avaliarmos determinados fatores, porém, ambas possuem grande relevância de acordo com o contexto a ser analisado.

*Livro que recomendo:
ALVES, Rubem. O que é Religião?

17 fevereiro, 2007

Dar valor às pequenas coisas...

...pois são elas que nos trazem grandes alegrias.
Não é difícil nos contentarmos com a mais pura simplicidade das coisas. Fatos aparentemente sem nada de especial, mas que fazem toda a diferença no final do dia. Quem nunca se sentiu feliz apenas por ouvir pelo telefone a voz de um amigo que há tempos não vê? Ou então se alegrou por causa de um encontro com os amigos e familiares em um clube ou algo do tipo?

É... pequenas coisas podem fazer a diferença. Raramente saímos da rotina de trabalho, estudos, obrigações... E são pequenos acontecimentos que dão mais graça no nosso cotidiano. Uma piada contada fora de hora, um comentário inútil ao acaso, uma risada engraçada, um abraço em uma pessoa querida...

Algumas atitudes podem mudar completamente o humor de uma pessoa que conversa conosco em algum momento do dia. Tem horas que tudo que elas precisam se resume a um olhar atencioso. E o que custa dar um pouco de atenção ao próximo? Ouvir o que uma pessoa tem a dizer pode vir a ser muito significativo. Afirmo com convicção que podemos tirar grandes lições das pessoas mais humildes.

Atenção somada à paciência pode ser um grande aliado do bem-estar alheio, sobretudo dos idosos. Já me peguei muitas vezes conversando com idosos que precisavam de alguém para conversar. E no final, a lição é gratificante. Ver que de alguma forma pudemos contribuir com estado de espírito de alguém, ainda que tenha sido de uma maneira improvável e simples, se torna mais do que especial.

São essas pequenas coisas que devemos dar valor: acontecimentos simples e que por serem tão comuns, tornam-se incomuns.

*Esse texto também vem acompanhado a um vídeo. É um comercial com um pouco de exagero, admito (risos)! Mas não deixa de ser muito bem bolado. Comemorar cada coisa boa como se esta fosse única. Em outras palavras, saber dar valor às pequenas coisas da vida.

P.S: Foi o Yuri que me indicou esse vídeo, e pediu para eu registrar aqui. =P

11 fevereiro, 2007

Entrevista Engraçada - parte 2


Continuação da entrevista com o político gago, Cláudio Dottori.
Muito engraçado. Garantia de risada logo no início da segunda parte.







10 fevereiro, 2007

Entrevista Engraçada - parte 1

Há um certo tempo, o Programa do Jô (TV Globo) exibiu uma das melhores entrevistas que eu já vi. Uma das melhores em questão de risadas, pelo menos.

Foi feita uma entrevista a um político gago do Partido Verde. Embora tenha enfrentado algumas dificuldades por ser gago, Cláudio Gaspar Dottori comenta situações engraçadas que ocorreram em sua vida, consequência de sua "gagueira". O vídeo abaixo possui alguns cortes. Mas ainda assim, dá para ter uma certa noção de como foi engraçado. Se quiser dar boas risadas, confira a entrevista.



03 fevereiro, 2007

Certeza...



De tudo, ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar....

Portanto devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo ...
Da queda um passo de dança...

Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...

(Certeza- Fernando Pessoa)

-----------------------

Este texto mostra aquilo que muitas vezes ouvimos, mas que nem sempre damos atenção. Nunca desistir. Já dizia Raul Seixas em sua famosa música Tente outra Vez:

"Queira

Basta ser sincero e desejar profundo

Você será capaz de sacudir o mundo

[...]

E não diga que a vitória está perdida

Se é de batalhas que se vive a vida

Tente outra vez"

Vivemos em um constante aprendizado repleto de contratempos. É certo que nada se consegue com facilidade. Só damos o devido valor quando vemos o quão difícil foi conseguir aquilo que desejávamos. Às vezes o que falta é apenas coragem para dar o primeiro passo, ou até mesmo, coragem para persistir. A alegria de saber que se é capaz de tomar determinada atitude e de realizar algo já é uma vitória.


"Se as coisas não derem certo, valeu a intenção de tentar" (Emilio Numazaki)

21 janeiro, 2007

The Final Countdown



Europe- The Final Countdown

We're leaving together,
But still it's farewell
And maybe we'll come back,
To earth, who can tell?
I guess there is no one to blame
We're leaving ground (leaving ground)
Will things ever be the same again?

It's the final countdown
The final countdown

We're heading for Venus
And still we stand tall
Cause maybe they've seen us
And welcome us all
With so many light years to go
And things to be found (to be found)
I'm sure that we'll all miss her so.

It's the final countdown
The final countdown
The final countdown...


.....................................

EUROPE é uma banda formada no ano de 1979 em Upplands Väsby, na Suécia. Inicialmente, a banda se chamava “Force”. Foi responsável pela criação da música The Final Countdown, que junto com outras músicas de sucesso, tornou-se um marco na história do Hard Rock dos anos 80.
The final countdown fala sobre uma suposta despedida em consenqüência à uma grande "viagem" que se aproxima. A parte instrumental da música merece destaque.

A banda conta com Joey Tempest (vocal), John Norum (guitarra), John Levén (baixo), Mic Michaeli (teclados) e Ian Haugland (bateria). Os álbuns da banda são:
*Europe (1983)
*Wings Of Tomorrow (1984)
*The Final Countdown (1986)
*Out Of This World (1988)
*Prisoners In Paradise (1991)
*Start From The Dark (2004)
*Secret Society (2006)

Saiba mais sobre a banda acessando o site oficial: http://www.europetheband.com/ e o site brasileiro: http://www.europebrasil.co.nr

Veja o vídeo-The Final Countdown (A contagem regressiva final):

15 janeiro, 2007

A Vida sem Freios


Tem horas que me pego refletindo sobre o quanto o tempo voa. Há pouco tempo, eu era uma moleca que vivia brincando de pique-esconde, pique-pega, pique-bandeirinha, queimada, futebol, POGOBOL (quem lembra do pogobol?)... Ahh! Bons tempos! Só tenho a agradecer pela infância que tive. Fui uma criança serelepe (risos).

É... o tempo passa. O tempo corre e é impossível freiá-lo. Enquanto escrevo esse texto, enquanto vivemos. A vida segue o seu rumo, e como toda trajetória, possui um fim. Inevitavelmente caminhamos para o fim. Mas a vida não se resume a isso. Não é apenas um caminho para o fim. Essa curta jornada na Terra é suficiente para termos grandes realizações e buscarmos aprendizados. Seria a vida um constante aprendizado? Claro que sim.

Apesar da minha pouca idade, tenho a consciência de que o tempo não pára e que cada instante é importante. Alguns momentos conseqüentemente serão mais marcantes que outros. Fatos importantes, ou até mesmo as coisas mais simples da vida ficam eternizadas na memória. Lembranças! Como é bom lembrar de fatos passados! Sorrir novamente, reviver um momento que não mais se repetirá, relembrar pessoas que já se foram. É uma sensação agradável e, ao mesmo tempo, gratificante. É reconfortante pensar que pudemos aproveitar e que fizemos coisas boas ao longo da vida. As lembranças sempre remetem a algum significado, por mais discreto que este seja.

Chegará um momento em que reviverei toda a minha vida. Avaliarei as decisões tomadas, os erros cometidos, os aprendizados obtidos, o sucesso alcançado. Nessa hora, a voz da experiência soará mais alta. É nesse instante que saberei se o que fiz em vida valeu a pena. Saberei se as dificuldades foram superadas, se soube dar valor às verdadeiras riquezas, se a minha história será lembrada por meus filhos, netos, bisnetos...

Que a velhice chegue, mas que o espírito jovem permaneça sem deixar morrer a eterna criança que existe em cada um de nós.

*Obs: Este vídeo transmite uma linda mensagem. Ainda que seja simples e curto, foi o que bastou para me emocionar e me deixar sensível. Vale a pena conferir. =)

13 janeiro, 2007

Sonhos


Após ler uma frase recomendada por um amigo, parei para pensar: até onde somos capazes de chegar? Será que existe um limite para o nosso progresso, seja profissionalmente, seja como pessoa?

Eu mesma respondo: Não! Não existe um limite. Aliás, a frase da autoria de Eleanor Roosevelt exprime exatamente isso. “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos”. E é verdade. Um exemplo clássico é Albert Einstein, o gênio da Física. Após reprovar na escola, sofrendo de dislexia, teve inúmeros motivos para desistir de seus sonhos. Inclusive barreiras impostas por seus professores. Mas não desistiu. E o que aconteceu? Uma revolução na Física.

A partir desse fato, lições são tiradas. Admitir as premissas de que não estamos em grau de realizarmos algo é o mesmo que desistir de um sonho. Premissas podem ser falsas, passíveis de erro humano. Portanto, pode-se concluir que, se existem limitações, estas podem ser quebradas. Os nossos limites são criados por nós mesmos e por isso somos capazes de extingui-los.

O caminho para o sucesso depende exclusivamente dos nossos anseios, que criam sentido em nossas vidas e escolhas que fazemos. Traçar metas, idealizar objetivos ao longo da vida é o primeiro passo para a realização de um sonho. Basta querer.

12 janeiro, 2007

Los Hermanos- Primavera


Primavera se foi e com ela meu amor
Quem me dera poder consertar tudo que eu fiz
O perfume que andava com o vento pelo ar
Primavera soprando pr'um caminho mais feliz

Mais feliz, pois a rosa que se esconde
No cabelo mais bonito, é um grito
Quase um mito, uma prova de amor

Primavera se foi, e com ela essa dor
Se alojou no meu peito devagar
A certeza do amor não me deixa nunca mais
Primavera brilhando em seu olhar

E o olhar que eu guardo na lembrança
Ainda traz a esperança
de te ter ao meu ladinho numa próxima estação

Primavera se foi e com ela meu amor
Quem me dera poder consertar tudo que eu fiz
O perfume que andava com o vento pelo ar
Primavera soprando pr'um caminho mais feliz
Mais feliz, mais feliz...

..........................
Quantas vezes paramos para pensar em lembranças de acontecimentos que ocorreram em uma determinada época de nossas vidas? Nessas horas costuma surgir um sentimento de nostalgia. Fatos que aconteceram, tempos que passaram e que não voltam mais. Ah! Saudades.

Não é ruim sentir saudades. Ter saudades significa que coisas boas aconteceram na vida e que ficarão na memória. Pessoas que entram em nossas vidas e que, de alguma forma, deixam uma marca positiva. Realizações que obtivemos com nosso próprio esforço e força de vontade. Ver o quanto mudamos por meio de uma análise das atitudes de antes em comparação com a forma atual de agir.

A música Primavera relata o significado da vida para o autor. As coisas boas que aconteceram e que, por algum motivo, deixaram de acontecer. O clipe traz uma ótica bacana. Mostra a passagem do tempo e as memórias do artista. Coisas que aconteceram durante a Primavera.

Veja o clipe:

11 janeiro, 2007

Hello!

Hello world, by Emilio.