“Um olhar diz tudo”. Ouvi isso em algum lugar... E não é que é verdade?! Pequenos gestos, simples trocas de olhares têm muito a dizer.
Gosto de pensar que nenhuma situação é completamente previsível. Aqueles que prevêem tudo, simplesmente não contam mais com o gostinho de novas descobertas e não têm a capacidade de notar a real mensagem que uma certa expressão facial quer transmitir. Reações, mesmo sendo instintivas, são imprevisíveis. Resumirei essa afirmação em uma única frase:
Costumo conversar olhando as pessoas diretamente nos olhos enquanto elas falam. Durante todo esse processo, observo como tantos sentimentos são demonstrados inconscientemente por nossas feições. Vejo aquele olhar misterioso, atemorizado, alegre, sedutor, choroso, irônico, frio, seco, sarcástico... Não é difícil notar a sinceridade de um olhar. Olhares sinceros, mesmo encobertos por um certo grau de sutileza, não passam despercebidos. Conseguem ser muito expressivos e altamente penetrantes sem perder a discrição.
Surpreendo-me algumas vezes quando penso em como reagimos tão significativamente sem sequer nos darmos conta. Eu mesma tive que repensar muita coisa para perceber isso... Às vezes, aquilo que não queremos falar é externado pelo olhar. Embora a boca diga uma coisa, os olhos podem demonstrar justamente o contrário. Já parou pra pensar quantas vezes você conversou pelo olhar?
Gosto de pensar que nenhuma situação é completamente previsível. Aqueles que prevêem tudo, simplesmente não contam mais com o gostinho de novas descobertas e não têm a capacidade de notar a real mensagem que uma certa expressão facial quer transmitir. Reações, mesmo sendo instintivas, são imprevisíveis. Resumirei essa afirmação em uma única frase:
É impossível entender a complexidade da mente humana.
Nunca se saberá o sentimento exato de alguém por mais que essa pessoa tente explicar. O máximo que conseguiremos é deduzir e nos aproximarmos da verdade. Mas nunca uma verdade absoluta dos fatos.
Costumo conversar olhando as pessoas diretamente nos olhos enquanto elas falam. Durante todo esse processo, observo como tantos sentimentos são demonstrados inconscientemente por nossas feições. Vejo aquele olhar misterioso, atemorizado, alegre, sedutor, choroso, irônico, frio, seco, sarcástico... Não é difícil notar a sinceridade de um olhar. Olhares sinceros, mesmo encobertos por um certo grau de sutileza, não passam despercebidos. Conseguem ser muito expressivos e altamente penetrantes sem perder a discrição.
Surpreendo-me algumas vezes quando penso em como reagimos tão significativamente sem sequer nos darmos conta. Eu mesma tive que repensar muita coisa para perceber isso... Às vezes, aquilo que não queremos falar é externado pelo olhar. Embora a boca diga uma coisa, os olhos podem demonstrar justamente o contrário. Já parou pra pensar quantas vezes você conversou pelo olhar?
Conversar pelo olhar é bom demais!
ResponderExcluirtem pessoas que falam muito apenas nos olhando!
bjão
Oi Lilian!
ResponderExcluirSobre a música, vou te indicar um cover que eles fizeram, que é mais calminho e a letra da música é muito bonita a meu ver... Ela se chama Baby, I Love You. Ouça e depois me diga se gostou... ;D
Sobre seu post, concordo que um olhar consegue expressar o que palavras não conseguiriam... Mas eu, não sei por qual motivo, nem sempre presto muita atenção nos olhares das pessoas. E olha que já tentei "corrigir" isso.
Beijos
Gostei da parte que você fala sobre "verdade".
ResponderExcluirAcho que verdade é algo egoista ou simplesmtente uma interpretação.
Maior parte das vezes quando você pergunta sobre um fato a duas pessoas, uma descreve totalmente diferente da outra.
O olhar realmente é o poço da verdade. Quem é mestre em desvendar isso, dificilmente é enganado.
"Os olhos mentem, dia e noite a dor da gente" ( O Teatro Mágico) Otimo post...parabens...são cada vez mais raros momentosm como esse. onde os olhos dizem somente verdades.
ResponderExcluirEu sempre acreditei no poder do olhar.. ele realmente nos diz muitas coisas, as vezes até mais sincero que uma palavra.. =)
ResponderExcluirTe adoro muito viu!
Beijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirrealmente impossivel.
ResponderExcluirau revoir
Obbrigado pela visita ao meu blog de astronomia. Quanto à questão que pôs, o que posso dizer-lhe é que estando Mercúrio sujeito a enormes pressões gravíticas por estar muito perto do Sol, pode acontecer-lhe o mesmo que a Io, o 1º satélite de Júpiter. (ver postagem, mais abaixo, no meu blog).
ResponderExcluirEste aqueceu tanto que a sua superfície está em brasa e até há vulcões em actividade!
De todas as maneiras, obrigado pela sua questão. Terei de dar uma olhadela pelas últimas notícias sobre o pequeno planeta. Assim se aprende: uns e outros.
Boa semana para si.
Olá,
ResponderExcluirSabes, vim aqui ter não sei se foi por acaso, mas despertou-me um tema que parece ser comum, embora com títulos e formas de o tratar diferentes, mas com o mesmo conteúdo.
Fico feliz por mais alguém ter a mesma opinião sobre o olhar…
Fica bem
bjs
Tudo em nosso corpo fala.
ResponderExcluiros olhos também enganam: tudo em nosso corpo engana.
Mas, nossas ATITUDES não enganam, podem até se camuflarem,mas, virão à tona.
É preciso ser pragmático e realista: NÓS IDEALIZAMOS TUDO.
E o nosso olhar é idealizador e nos dizem que aquilo visto é "bom ou mau".
Meus olhos sempre me engam: sou miope, hehehe
Mas, meus olhos sempre me mostrou o universo e todo esse brilho estelar que me fascinaram e me mostraram que estes olhos SÃO TESTEMUNHAS de eventos grandiosos.
Eu aprendi que devo fechar os olhos para o mal e abri-los para o bem.
Fiquei cego com a maioria das pessoas.
Sabe, Daniel, ninguém é tão bom que não carregue um pouquinho de maldade. Como explicar? Somos humanos. Lembro-me de ter lido "A Luneta Mágica" de Joaquim Manuel de Macedo que contava sobre a existência de três tipos de lentes a se usar. Se não me engano, uma era a da maldade, outra a da bondade. Por último, a do bom-senso. Consistia basicamente no seguinte: ao usar a luneta da bondade, o personagem passava a ver apenas a bondade até no mais terrível dos seres humanos. Ao usar a luneta da maldade, o personagem se limitava a enxergar o que havia de mais podre nas pessoas, sem se atentar que nelas poderia existir bondade que transcendesse toda a modalidade focalizada.
ResponderExcluirApós usar os dois tipos de luneta e ter passado apuros por ver apenas um lado da moeda por vez, o personagem passou a usar a luneta do bom senso. A vantagem desta útlima é que não estava infestada de pré-julgamentos das pessoas. Ele as via como eram e formulava suas próprias conclusões.
Quando você diz que aprendeu a fechar os olhos para o mal e abri-los para o bem, concordo em termos. Não acho viável simplesmente fecharmos os olhos, caso contrário, ficaremos vulneráveis, incapazes de notar que algo possa nos fazer mal um dia ou se vai contra nossos princípios. Abrir os olhos para o bem é conveniente sempre, mas não implica dizer que não devemos de deixar de prestar atenção no que é ruim e está presente. Pelo contrário, temos que aprender a lidar. Através da "luneta do bom senso", concluir se o que predomina é o lado bom ou o ruim, levando em conta que todos somos passíveis de erros, alguns supérfluos, outros mais graves. Cabe a nós estipularmos parâmetros e estabelecermos o que prevalece intimamente para nós em se tratando daqueles que nos cercam.
Essa “miopia” só pode acontecer se vc for crédula a ponto de usar tais lunetas. Mas, é preciso discernir o que é mal do bem. Por isso cito as atitudes, pois um leão pode parecer mal ao caçar sua presa, mas, aparentemente bem ao se alimentar e sobreviver. Portanto, creio que essa luneta, direcionada ao mal, apenas intensificava o que aparentemente seria “mal”, fortalecendo o enfoque para tal, afinal, o nome é LUNETA? E se é uma luneta ela tem a capacidade de AMPLIAR. Mas, digamos: se usar a luneta para ver o mal primeiro, depois, como veria o bem? Enxergar apenas o bem é pior que enxergar apenas o mal, concordo aí( e não é isso que faço). Essa é uma questão de crença, uma vez que tanto o mal quanto o bem são construções morais que adotamos para fazer parâmetros nas pessoas. Vou mais longe: o bem e o mal se misturam, principalmente, nas pessoas. Enxergar o bom senso é muito poético, as grandes teorias questionam se o homem nasce “bom” ou “mau”. Naturalmente, creio que nasça NEUTRO, mas com inclinação para ser ambos. A sociedade, com suas incursões sociais, é que moldarão o teor de cada um nas pessoas. Pois, experimentaremos tanto o bem como o mal em nossas vidas e nossas ATITUDES é que nos demonstrarão, para a sociedade, para qual abraçamos com mais afinco: se para o bem ou para o mal. Creio que o bom senso deveria ser a capacidade de analisar se o mal feito por nós ou por outros se justificariam em suas atitudes, se não, então prevaleceria o mal gratuito da natureza de cada um, do contrário também. Quando fecho meus olhos para o mal e abro para o bem, excluo o que não preciso ver, pois já reconheço que, em nossa natureza, o mal é presente, em alguns casos: prevaleça. Meu bom senso está aí, rejeitar o mal para que o bem venha à tona de forma que eu aceite que o mal é tão comum. É um caminho fácil, daí ter ficado cego para a maioria. Não são “pré-julgamentos”, apenas resolvi lidar com a minha “miopia moral” sem usar lunetas. Eu já experimentei as pessoas em todas suas “posições”, do mal ao bom senso e resolvi enfocar o bem, mesmo aprendendo a lidar com o mal, pois também tenho meus momentos extremamente mau, hehehehe
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