04 junho, 2013
NÃO GOSTO DE GAROTAS!
10 dezembro, 2012
A Menina de Olhos Castanhos
Era uma menina de olhos castanhos. Assim mesmo, com esta descrição pura e simples. Não que ela tivesse algo a esconder, mas era assim que se apresentava.
15 novembro, 2012
O Romantismo, a Revolução Francesa, Delacroix e o Brasil
11 julho, 2012
Hoje eu vou falar!
04 fevereiro, 2012
Daniel Wagner, O Artista de Rua
Em um cantinho, por trás dos comerciantes, estava Daniel e suas pinturas feitas em azulejos. Impressionante a rapidez, as técnicas, a percepção, o jogo de cores, o claro-escuro, o sombreado e a criatividade desse artista. É o tipo de coisa que nos faz parar e admirar. Cada tela pintada é tão rica em minuciosos detalhes que não nos deixa “cansar” de olharmos.
Para quem conhece Brasília, Daniel está de passagem pela cidade e faz pinturas no Setor Comercial Sul, quadra 03, ao lado das Lojas Americanas, em um vão recheado de vendedores ambulantes. Ao que tudo indica, ele viajará para o Rio de Janeiro e ficará em Copacabana durante o Carnaval, onde dará o ar de sua graça expondo e vendendo sua arte.
Há pouco tempo suas pinturas eram feitas com o uso de spray, conforme se vê neste vídeo:
No entanto, devido a problemas de saúde e após consulta médica, ele ficou impedido de usar este tipo material para confecção de sua arte. Não houve problema para alguém como ele, com talento alternativo e ilimitado. Seu trabalho, atualmente, se volta à pintura em azulejos. Também pinta telas, mas somente por encomenda, pois são mais difíceis de serem vendidas devido ao custo ser um pouco maior. A pintura em azulejos o assegura de um volume maior de vendas e traz maior praticidade às confecções.
Há uma infinidade de temas em suas pinturas, mas sempre se destacam belas paisagens. Neste vídeo há uma breve manifestação de seu trabalho, junto com o de outros artistas de rua.
Daniel viaja por todo Brasil expondo e comercializando sua arte. Suas pinturas são a sua fonte de renda. Certo dia, em uma conversa, ele disse que cada pessoa é boa em alguma coisa, cada um tem o seu dom que só precisa ser descoberto e trabalhado. O dele é o dom da arte. Completou que investe naquilo que é bom e afirmou, sem qualquer hesitação, sua vontade de expressar sua arte por novas fronteiras e ser reconhecido por ela. Já afirmou que não viaja por todos os cantos para ganhar dinheiro, apesar de ser um fator vital para continuar expondo. Em muitas ocasiões ele ressaltou seu amor à arte, que gosta de fazer obras bem trabalhadas e só comercializa obras de qualidade. Não pensa em quantidade, mas em qualidade.
Daniel é um rapaz humilde, carismático, simpático, sempre sorridente e de uma sabedoria imensa. Sente vontade de quebrar barreiras e, através de seu dom, propiciar uma vida melhor para seus pais. Em diversas ocasiões, mencionou sua vontade em melhorar de vida e ajudar sua família.
Dizem que o Brasil é o país do futebol e do Carnaval! Tenho um certo asco dessa definição porque isso limita o país a apenas esses dois tipos de “riquezas”. Mas, de fato, os maiores investimentos culturais do país se voltam, praticamente, ao que foi citado.
Em contrapartida, vejo no Brasil uma infinidade de riquezas tão dignas quanto às já citadas (senão mais) de receberem maiores incentivos; dentre elas, grandes artistas. Daniel é um exemplo vivo de que aqui há diversas manifestações de arte, mas não existe a devida instigação, sobretudo por parte do governo.
Fico pensando que se este rapaz, assim como tantos outros, pudesse ter a oportunidade de estudar e aperfeiçoar seu dom através de um patrocínio do próprio Estado, a cultura do país se sobressairia muito no quesito “arte”. Admiro-me (negativamente) com a inversão de valores, a banalização de temas que deveriam ser considerados como dádivas e o culto a idiotices e futilidades. Neste contexto, é nítido que vários talentos são desperdiçados ou só encontram reconhecimento quando se encontram fora de seu país de origem. E o que acontece? O país PERDE pessoas únicas, a CULTURA do país perde riquezas insubstituíveis por falta de investimento.
Este post é apenas uma forma de reconhecer, divulgar e mostrar minha profunda admiração pelo trabalho de Daniel Wagner: uma pessoa simples e, ao mesmo tempo, muito rica em talento, ensinamentos e experiência de vidas. Um rapaz batalhador que não mede esforços para correr atrás de seus sonhos, que merece muito mais do que vender belíssimas obras de arte a preço de banana. Alguém que merece ser valorizado não apenas como artista, mas como exemplo de pessoa!
Abaixo seguem algumas aquisições feitas por mim e pelo Daniel China. Nós dois juntos já compramos cerca de 30 azulejos com os mais variados temas. Como forma de não banalizar sua arte e não facilitar o plágio por parte de outros pintores, a divulgação será limitada. Trata-se apenas de uma amostra de tamanho talento: Daniel Wagner, o artista de rua!
06 janeiro, 2011
Alcance da Perfeição

Antes de prosseguir, peço licença para associar características do Arcadismo (literatura) ao que será dito a seguir. Não há o intuito de provar que os assuntos tratados se relacionam com artifícios literários, mas sim uma forma encontrada para articular pensamentos e elucidar, ao meu modo, através de um jogo de palavras.
***
O que é perfeição? Fácil moldar o que pode ser perfeito e chegar a conclusões de que não passa de utopia.
A busca descomunal de uma suposta perfeição pode levar a um só caminho: a desilusão. E este desapontamento pode ser visto de uma maneira positiva e outra negativa.
Positiva no sentido de nos tirar de um torpor, de nos fazer enxergar como realmente são os fatos. Até então, as situações da realidade se encontravam bloqueadas por fantasias que eram sustentadas.
Em contrapeso, se não soubermos lidar com a realidade tal qual ela é, carregaremos uma decepção por sabermos que aquilo que idealizamos nada mais é que uma forma de não perceber a própria realidade; ou de não querer percebê-la. Idealizações em demasia que impliquem no viver em busca de ilusões são o primeiro passo para a desilusão.
Planejar, ter metas estipuladas e acreditar que planos possam ser concluídos da forma que se almeja não é ruim, mas se torna perigoso quando não se tem a real percepção da realidade e das reais possibilidades. Não basta querer ou imaginar como as coisas seriam, pois nada acontece se ficarmos inertes. Sempre é preciso dar o primeiro passo para que realizações ocorram, mesmo que este passo seja ínfimo e conte com auxílio da sorte (ou coincidência, ou destino, fica a critério de cada um).
A “perfeição” tão sonhada pode estar em tudo, desde que se esteja com os pés no chão. Perfeição pode ser um cantinho bacana para morar, ler um bom livro, ter bons amigos, um almoço em família e tantas outras circunstâncias. Isto remete à característica do Aurea Mediocritas, que trata da ideia de que o que se tem, ainda que seja pouco, pode ser o suficiente para proporcionar a felicidade. Esta é a condição básica para ser feliz: contentar-se com o que se tem.
Interessante também abordar o Fugere Urbem, que traduz a fuga para o campo, longe de uma cidade conturbada. Neste sentido, até uma simples casa no campo traria tranquilidade para o espírito e significaria um momento perfeito.
Abre-se espaço para falar sobre a busca de um alguém perfeito, com quem se possa ter um relacionamento saudável e, acima de tudo, recíproco. Na minha opinião, e não somente ao meu ver, a perfeição de um relacionamento está principalmente nisso: na reciprocidade.
Quando aprendemos a enxergar o perfeito naquele que está conosco, ainda que não fechemos os olhos para seus inúmeros defeitos, tudo se torna claro e saudável. A questão é saber lidar com o que se tem e saber enxergar o real, e não as ilusões que alimentamos. Rotular as pessoas é um dos maiores erros, porque isso nos traz insatisfação; nos torna incapazes de aceitarmos ao outro em suas particularidades.
É difícil quando se espera algo de alguém sem que isto esteja no querer do outro em realizar o que esperamos. É mais fácil atribuir a culpa ao outro do que se adequar ao que, de fato, existe.
Não adianta forçar uma situação de acordo com o que queremos que aconteça se há algo mais forte que a desvia daquilo que imaginamos. Menciono dois caminhos/soluções: ou nos adequamos ou ignoramos racionalmente. Estas duas maneiras citadas de se lidar, na minha concepção, são as mais prudentes. Isto porque ambas podem acrescentar e nos fazer crescer em algum sentido, hora nos tornando tolerantes, hora cortando o excesso - o desnecessário.
Esta última, qual seja o “ignorar racionalmente”, carrega a filosofia do Inutilia Truncat que, em outros termos, traduz o “cortar o inútil”. Isto significa acabar com os excessos e enxergar as coisas de uma forma mais simplificada, evitando provocar confusões ou complicar o que pode ser simples. O que se pressupõe é que caso se alimente ilusões, que por si só nada acrescem e apenas desvirtuam o caminho, a frustração baterá à porta. Sendo assim, prudente se faz ignorar de maneira racional tudo que não nos acrescenta.
Interessante é aproveitar a vida com aquilo que ela lhe oferece, não desperdiçando oportunidades e não viver de sonhos impossíveis: viver o agora, pensar no presente, uma vez que o futuro é consequência do que se faz hoje. Nada mais pertinente do que mencionar a frase em latim Carpe diem, traduzida também como “aproveite o dia”.
Imperioso é se manter firme, viver a sua realidade da melhor forma possível, sem nutrir sonhos impossíveis. Sonhar é permitido e é algo que deve ser perene, desde que estes sonhos não transponham a barreira do possível e sob a condição de que haja comprometimento para correr atrás se puderem ser alcançados.
O que se pode sintetizar é que a perfeição está pura e simplesmente no Carpe Diem! Que esta expressão seja vista com amplo significado e que tudo que seja apto de proporcionar crescimento pessoal seja enfatizado.
Procure descrever para si mesmo a sensação de se realizar algo produtivo, prazeroso, relevante. Pense e repense no quanto é necessário viver o agora, até que este se torne uma doce lembrança. E assim...
... Aproveite o dia!
16 dezembro, 2010
Há muito tempo sem postar!
Aí vai um joguinho para quem quiser perder preciosos minutos de seu tempo.
Parei na fase 28 porque fiquei sem paciência, mas até que é legalzinho.
Cuidado para não derrubar o good guy quando ele aparecer. Derrube apenas o bad guy!
Em breve (não sei quão breve será), novos textos!
Abraços e desejos de um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações para todos.

Blow Things Up