02 setembro, 2007

"A day without a laugh is a wasted day"- Chaplin

Acho essencial ao menos uma mísera dose de humor por dia. Particularmente falando, não consigo passar um dia sequer sem fazer uma piadinha, nem que seja daquelas mais infames e nas horas mais inapropriadas. Quem me conhece, sabe exatamente como eu sou. (rs.)

Pego-me olhando distante às vezes, pensando em como sou vista pelas pessoas. Para cada um, sou de um jeito. Algumas pessoas preferem ver meus defeitos, outras, as minhas qualidades. Algumas, em menor grau; outras conseguem balancear os prós e os contras de uma maneira sutil. Dou ênfase, porém, ao ponto de vista de pessoas freqüentemente negativas, que não conseguem ver nada de bom em coisa alguma. Sem querer diagnosticar, mas já diagnosticando, pessoas assim tendem a sofrer de depressão com muito mais facilidade. E o pior de tudo: perdem a vontade de viver intensamente; de fazer cada momento valer a pena e encontrar algo de bom nas pessoas que as rodeiam.

Já tive meus momentos depressivos, mas que foram determinantes para tirar muitas lições... Não adianta ficar ruminando coisas que aconteceram e que não podem ser mudadas. Um dia, aquilo que tanto nos fez sofrer cessa ou simplesmente ameniza e se torna aceitável. E também não há nenhum benefício em tentar descontar nossos problemas em pessoas alheias ao mesmo. Mas também não há vantagens em se fechar completamente e ficar remoendo tristezas sozinho. Talvez em algum momento, um desabafo seja tudo o que precisamos. E acima de tudo, ter paciência com quem está desabafando é essencial, pois um dia você irá precisar também de um ombro amigo.

Posso me considerar alguém com o bom humor constantemente em alta. Cada um cria o seu próprio mundo. Prefiro que o meu mundo seja otimista, divertido, motivador, sem deixar de lado a responsabilidade e a conduta consciente. Procuro encontrar nas pessoas com quem me relaciono uma certa reciprocidade em relação a isso. Há pouco tempo falei com alguém muito querido, a respeito dessa forma como escolhemos ver as coisas. Como explicar? Fácil! Cada um de nós vê as coisas da maneira que é mais conveniente que sejam vistas. Nesse ponto, entra o emocional e o racional. E outra vez, surge como elemento importante o equilíbrio desses dois termos tão distintos e, ao mesmo tempo, interligados.

Tento ver sempre o lado bom das coisas, embora eu tenha alguns surtos de pessimismo. Felizmente, são apenas surtos. Eu mesma procuro me reerguer e tenho a consciência de que ser negativa só irá gerar preocupações em excesso e desestímulo. Nada melhor do que dar valor àquilo que nos rodeia e que nos tornam mais felizes, mesmo gradativamente. Nada melhor do que saber sorrir, contagiar as pessoas com um simples sorriso e tornar melhor o dia de alguém com um toque de humor na medida certa.

Na foto, Charles Chaplin. Um homem que sofreu com a fome, pai alcoólatra... Alguém que teve tudo para desistir de uma vida feliz e se tornar uma pessoa inconformada e negativa. Mas não desistiu. E encontrou a felicidade fazendo justamente as pessoas sorrirem. Prêmio mais do que merecido, não é? Um exemplo a ser seguido hoje e sempre.

Para encerrar, destaco essa frase dessa grande personalidade do cinema mudo: “Não há vantagens em gritar, você descobrirá que a vida é maravilhosa se simplesmente sorrir”. (Charles Chaplin)


Tire, você, as suas próprias conclusões.

Obs: Vídeo de um dos filmes mais famosos de Charles Chaplin: “Tempos Modernos”