31 março, 2007

O Poder da Mente


Interessante até aonde a mente é capaz de chegar. Não há um limite para o pensamento. A capacidade de pensar do ser humano é tão surpreendente que às vezes chega a ser assustadora. Há uma interação entre a consciência e o poder de realizar aquilo que se idealiza.

O simples fato de pensar em realizar alguma coisa garante o percurso de pelo menos metade do caminho. O que resta são meramente 50%. Basta concluir aquilo que se projetou na mente. Ao manifestar o que realmente se pensou se progride ainda mais. Cerca de 90% já está estipulado. Os outros 10% dependem exclusivamente da realização da idéia inicial. Não importa a dificuldade de se realizar satisfatoriamente aquilo que se estabeleceu como meta. O mais difícil já foi feito. O fato de raciocinar aparentemente “do nada” é incrivelmente fantástico.

A imprevisibilidade é determinante. Somos, por natureza, inconformados com aquilo que nos individualiza. Sempre buscamos mudar. Muitas mudanças (em questões estéticas, por exemplo) são condicionadas pelo subconsciente coletivo. Buscamos ser aquilo que a sociedade impõe como “perfeito”. E para alcançar o que se idealiza perante a aceitação social, não se poupa esforços. Por um lado, é negativo. Às vezes, não se consegue alcançar objetivamente o que a subjetividade impõe. Mas é um fardo que o ser humano tem que carregar. Por ser um ser racional, acaba por arcar com decepções ou preocupações inexistentes para os demais seres vivos. Preocupações estas impostas pela própria sociedade.

Mas também tem um lado positivo: a busca pela transcendência resulta em vários progressos científicos. Ainda que não se possa alcançar completamente os objetivos, deve-se levar em consideração o uso do intelecto. É por meio de sensações de “vazio”, insatisfação e principalmente, questionamentos filosóficos que se avança e que se chega a grandes feitos.

Várias descobertas já foram feitas e é inaceitável contrariar os seus méritos. O que é projetado na mente, por mais improvável que seja, merece destaque. A busca incessante por respostas é a chave de tudo. O pensamento está além de todos os limites.



*Obs: Os dados percentuais levantados são de minha autoria. Portanto, nada mais justo do que haver divergências de opiniões. Apenas quis ilustrar a minha concepção sobre o assunto.

25 março, 2007

Sinistro...

Estava passeando pelo Blog "Gardenal com Pinga" quando encontrei esse link: http://www.psychic.kit.net/
Não deixem de acessar. Dá muuuuito medo! A minha mente realmente foi "lida" todas as vezes. Será que a sua mente também é capaz de ser lida? (Risos)


Àqueles que não entendem como a mulher tem essa capacidade, surpreendam-se... Quanto aos que sabem qual o "mistério" envolto no link, não burlem o lado "sobrenatural" das adivinhações.
Obs: Isso vale para você, Emilio. :-p

18 março, 2007

Mistérios...


Estranho como muitas coisas são imprevisíveis. Às vezes, quando estamos certos de que nada acontecerá, ocorre um fato sem aparente explicação. Fruto do acaso. Ou mesmo quando se espera por algo, inexplicavelmente ele não ocorre.

Engraçado é o fato de nos sentirmos fascinados pelo desconhecido. Algo envolto em mistério. Coisas para serem desvendadas, enigmas atrativos.

Lembro-me de ler livros cujo desfecho era extremamente envolvente. Sentia uma necessidade incrível de intercalar os fatos para descobrir o fim, por isso, não parava de ler. Mas, ao mesmo tempo, sentia uma certa angústia. À medida que me aproximava do final da leitura, me sentia um pouco chateada. Por mais que se queira descobrir a resposta final, não se pode negar o quanto é emocionante acompanhar os fatos usando a mente de forma silogística, ligando fatos, raciocinando.

Somos escravos do mistério. A graça de se viver é descobrir. É seguir sempre em frente, buscando transcender. Nos maravilhamos com o fato de que podemos sempre ir adiante, aprender novas coisas. Ao desvendarmos algo, procuramos outra coisa para desvendar. Sempre há possibilidade de ir além das expectativas. E às vezes a vida nos prega peças. Inusitadamente tudo muda. Em um mísero minuto, uma alegria pode se transformar em tristeza. Uma empolgação repentinamente vira uma decepção.

Ainda que haja contratempos, o que nos resta é aceitar. Resta saber conviver com os acasos já que é impossível mudar. Ver o mundo como imaginamos na maioria das vezes se torna melhor do que vê-lo como realmente é. E é justamente por isso que sentimos um grande fascínio pelo imprevisível.

03 março, 2007

Será mesmo o "ópio" do povo?


"O sofrimento religioso é, ao mesmo tempo, expressão de um sofrimento real e um protesto contra um sofrimento real.
Suspiro da criatura oprimida, coração de um mundo sem coração, espírito de uma situação sem espírito: a religião é o ópio do povo".

(Karl Marx)

Será que a religião é mesmo o ópio do povo?

Será que os métodos científicos e a religião estão em pólos incapazes de serem intercalados? Seria a religião uma maneira de suprir os maiores desejos, ainda que inalcançáveis, do homem? Somente os resultados embasados na ciência são reais e relevantes?

Finalmente: É o homem que determina uma crença ou uma crença determina um homem?

Creio que encontrei uma dialética difícil de ser debatida. Os dois lados da moeda. Sou a favor de respostas com fundamento científico, mas nem por isso deixo de ter crenças. Não sou adepta do ateísmo. Acredito em coisas incapazes de serem comprovadas por meio da ciência. Portanto, não creio que religião e ciência possuam uma hierarquia de valores.

É importante ressaltar que, ciência e crenças caminham juntas. Se tivéssemos respostas científicas para tudo, a ciência perderia a razão de existir. E a ciência só existe por causa de questionamentos filosóficos, dogmas, fundamentos religiosos.

Deixo explícito aqui o meu ponto de vista: religião tem a mesma
importância que a ciência. São formas distintas de avaliarmos determinados fatores, porém, ambas possuem grande relevância de acordo com o contexto a ser analisado.

*Livro que recomendo:
ALVES, Rubem. O que é Religião?